Ecommerce: Por que e quando investir?

26 de agosto, Leonardo Santanna - CEO MUVEN

Você já viu notícias sobre os números promissores do ecommerce no Brasil, certo?! Em sua grande maioria, são mostrados os números relativos ao crescimento do comércio eletrônico e como isso é animador para todas as empresas que já têm ou pretendem ter uma loja virtual.

Será que o mercado virtual realmente é tão promissor quanto parece? Esse é o futuro para o qual o comércio no geral está caminhando? Afinal, o que é esse tal de ecommerce?

Ecommerce: uma breve definição

O nome ecommerce vem do inglês electronic commerce, que significa, ao pé da letra, comércio eletrônico. Se formos pensar de uma forma bem simples, ecommerce é exatamente isso: uma loja na internet.

Em uma loja física, seja ela na rua, um quiosque, uma loja de shopping, ou de qualquer outro tipo, temos os processos envolvidos durante a comercialização. De forma bastante simplificada, é preciso um local para expor os produtos, estoque, caixa, embalagem para armazenamento pós-venda, etc. No comércio eletrônico, ou ecommerce, sua loja tem essas mesmas características, mas de uma forma diferente. Olha só:

- Uma página na internet para exibir seus produtos;

- Todas as informações de estoque;

- Uma página com as formas de pagamento aceitas;

- O cálculo das formas de envio e valores de frete.

Os números do ecommerce

Na contramão da situação econômica do Brasil, o ecommerce apresenta crescimentos constantes ano após ano. Em 2019, segundo o relatório da NeoTrust 2ª Edição, o ecommerce brasileiro apresentou crescimento de 22,7%, faturando um total de R$ 75,1 bilhões em relação a 2018.

Mergulhando um pouco mais nesses números, eles representam um crescimento no número de pedidos de 18% em relação ao ano anterior. O ticket médio, ou seja, o valor médio de um pedido, teve um aumento de 2%, chegando aos R$ 430,00.

Quando olhamos esses números sob uma perspectiva regional, o panorama da divisão da quantidade de vendas no e-commerce brasileiro varia bastante. Enquanto o Sudeste dispara na frente como 66,2%, a região Norte vem no final da lista com 2%. O Sul apresenta 14,1%, ficando em segundo lugar, seguidos do Nordeste, com 11,9% e do Centro-Oeste, com 5,8%.

É natural observarmos a região sudeste com uma maior concentração das vendas, já que os habitantes da região apresentam maior poder aquisitivo estatístico. Porém, se olharmos apenas os números de maneira fria, esse dado não é tão óbvio: será que o consumidor da região Norte, por exemplo, compra no ecommerce do Sudeste porque a loja mais perto não vende pela internet? Ou ainda, olhando pelo lado do comerciante, será que a sua loja está deixando de vender para os clientes da sua cidade porque eles estão comprando os mesmos produtos em outros estabelecimentos que oferecem um canal de vendas na internet?

Pandemia! E agora?

O ano de 2020 trouxe uma situação nunca antes vista, uma pandemia de escala global que provocou a paralisação do comércio físico em todo o mundo. Os impactos são gigantescos e todos os setores sofrem repercussões disso, até o ecommerce.

Com grande parte das pessoas em casa e estabelecimentos fechados, a saída encontrada para consumir produtos e serviços foi a utilização dos meios digitais. É aí que entra o ecommerce, mostrando-se um grande aliado para consumidores e para os donos de negócio que precisavam encontrar formas de manter seus comércios vivos, mesmo com as suas portas físicas fechadas.

Segundo pesquisa realizada pela Compre&Confie e repercutida pelo Money Times, o setor de comércio eletrônico no Brasil cresceu 126,9% no mês de maio, o que representou 23,8 milhões de pedidos feitos nas plataformas digitais. O clube de futebol Ceará, por exemplo, inaugurou seu ecommerce em meio à pandemia e em apenas 3 dias faturou mais de R$ 1 milhão. Outro exemplo é o grupo Magazine Luiza, que viu seu valor de mercado ultrapassar o do Banco do Brasil devido ao crescimento de 70% de sua operação (5).

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O momento é desafiador e o ecommerce é uma excelente oportunidade que se apresenta com ainda mais força agora. A C2b Software é uma softhouse com chancela da Alterdata Software e nossa cliente da Agência Convés, possui DNA jovem e empreendedor que culminou na criação do Sucesso: MUVEN, uma plataforma de multiplicação de vendas. Integrando sistema de ERP aos canais de Ecommerce e Marketplaces do mercado.